[24.11.06]

Agora aguenta...A poesia levantou-se. Em bracos mornos de uma manha gelada. Acordou com a poesia entalada. Era um gosto de versos misturado com beijos. Era um gosto de morango misturado com amor. Era o gosto da noite passada com a alegria interior. Agora aguenta. Poeta depois de uma noite de amor, acorda sempre com versos em seus olhos. Nao adianta nem tentar segurar. A poeta nao vai parar de versar...E se nao gosta de ser tema, entao nao deita mais naquela cama, nao beija mais aquela boca, porque ela, te clama em semiversos, nao peca mais por aquelas maos, porque elas te desenham em sonetos, te despedacam, te devoram, mas te aceitam.
A poeta levantou-se, depois da noite de amor. Olhou para o lado da cama, nao queria entender quem era. Sentia apenas que eram versos. Correu ate a janela, deixou a brisa fresca entrar. Quando o outro se virou para reclamar, a poeta ralhou: “Agora aguenta, ninguem mandou brincar de me amar�. O outro nao entendeu, sentou na cama e ficou a fitar. Era uma cena estranha, mas bonita, apesar. Era a poeta, sentada no parapeito da janela, com uma folha soh na mao e uma caneta que quase que nunca pega. Era a poeta que respirava e escrevia, que ria e escrevia, que o olhava e escrevia...
O outro nao segurou tamanha curiosidade. Cutucou a poeta levemente e fez mencao de ler o papel amassado. A poeta, toda brava, enfezou-se de maneira que falou com rispidez: “Ou me deixa no meu canto, ou encontra outra cama pra voce�. Sem nada entender, voltou a sentar na cama. Deitou e dormiu. Sonhou com aquela cena, que ainda nao entendia.
Acordou, olhou pro lado. Nao viu ninguem.
Virou de novo, e o papel amassado caia bem sobre o cobertor jogado de lado. “Quem dorme com uma poeta, acorda com um poema�. E la estava o outro, em versos sendo descrito, em silabas contadas sendo falado e em amor juvenil sendo embalado. Mas nao sabia onde mais achar a poeta.
Eles, os poetas, sempre se vao.
Eles, os poemas, sempre ficam.
Eles, os amores, sempre passam.
Eles, os sentimentos, sempre marcam.
O outro nunca mais esqueceu a poeta.A poeta sempre adorou o poema que falava sobre o outro.


por -drika amaral 11:06 PM

_______________________________



 
Eu sou voce, o porteiro do seu predio, a moca da esquina...
Eu sou o jardineiro de contos incompletos, que ninguem nunca contou...
Sou a atriz do meu proprio filme, sou a colheita, a cheia e a seca...
Sou voce, eu, nos.Passado,presente e futuro.
Eu? Sou apenas eu, oras bolas.
Minha alma eh uma antitese de ideias, onde se escondem eternos sonhos de poetas.
.: Links Amigos :.

4ever Lost
Enfim...Tudo de novo
Confissoes do Exilio
Moca do Cafezinho
Parayba
Poeta Matematico
Selph
Escuchame Porra
Blog de 7
Policarpe
Angel Mumiah

.: Sites :.

Fotolog
Mr Marcelo
Orkut
Vertical Horizon
Black Mistery

.: Creditos :.

Imagen: Graça
Designer: Lady Morgan

.: Distribuido por :.

Black Mistery

Black Mistery - Layout Shop